terça-feira, 18 de maio de 2010

Você tem medo do que?



Esse blog tem o propósito de divulgar informações pertinentes a Psicologia em suas diversas área de atuação, bem como o olhar da abordagem do Psicodrama.
Acredito que para muitas pessoas o psicólogo pode ser a fonte de renovação das esperanças há muito tempo perdidas.
Segue abaixo um trecho extraído da crônica "Mulher tem memória" de Danuza Leão, que busca proporcionar uma reflexão acerca dos nossos medos e através dela despertar a consciência da importância de um acompanhamento adequado.


Você é medrosa? E quem não é? E de que você tem medo? Bem, existem os medos básicos: de barata, de rato, de cobra, da escuridão.
Mas existem outros, nos quais quase não se pensa, mas dos quais se tem pânico - e esses são os piores.
São os medos subjetivos, quando se faz algo que não se deveria, de ser punida; por um pai imaginário, por Deus, por um alguém que não faz outra coisa a não ser olhar atentamente para tudo que você faz, para premiar ou castigar. De preferência, castigar.
Existem outros medos nos quais não se pensa mas que são permanentes: medo de ficar doente, de ficar velha e sozinha, de morrer. Quando se pensa em todos esses medos, chega a surpreender como podemos, às vezes, passar horas falando bobagem e dando risada.
Quando criança, você teve medo de seu pai? Se teve, vai passar a vida inteira tendo medo do marido e do patrão, símbolos da autoridade masculina.
E o medo da maldade? E do olho grande?
Medo tem a ver com culpa, e quem é culpada vive sempre com medo do castigo.
Existem as pessoas que não são culpadas de nada, e as que são culpadas de tudo. As primeiras passam pela vida felizes, felizes; já as outras acham que, se no lugar de terem comprado aquele batom tivessem mandado o dinheiro para os necessitados da África, teriam pelo menos feito sua parte. Como é difícil viver.
Mas é preciso não confundir o medo com a covardia, e às vezes -aliás, o tempo todo- é preciso se posicionar, sem medo. Se posicionar, no caso, é apenas organizar seus pensamentos e ter suas opiniões, o que, se para alguns é simples, para outros é quase impossível.
Por que será? Serão essas pessoas tão reprimidas que isso as impede não apenas de dar sua opinião mas até de terem uma? Ou será medo?

Qual a dimensão do medo em sua vida? Caso sinta-se prejudicado por ele procure um Psicólogo, que irá lhe auxiliar a enfretá-lo da melhor maneira possível.

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